segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ATT HUB NAT EK261 ETA GRU

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ATT HUB NAT EK261 ETA GRU
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A Emirates (EK) confirma o uso do maior avião comercial do mundo, operando em São Paulo no aeroporto de Guarulhos (GRU). E a indústria aeronáutica promove um oligopólio com Boeing e Airbus (EUA e Europa).


Os aviões mais modernos têm uma maior capacidade de carga e passageiros. E com tecnologias sempre avançadas, cada vez mais, deixam de precisar fazer escalas técnicas. Só é feito um pouso e/ou decolagem se houver espaço ocioso a bordo, e compensação dos custos financeiros com cargas e/ou passageiros a serem embarcados ou desembarcados, em um aeroporto ao longo de seu trajeto. Tudo é calculado e otimizado para uma melhor aproveitamento do combustível, do voo e da tripulação. Fora o serviço de terra, sempre pronto a uma emergência, e uma escala técnica.


A ideia de um HUB na esquina do continente passa a ser descartada. Passageiros em São Paulo/SP (GRU) ou Rio de Janeiro/RJ (GIG) e até Belo Horizonte/MG (CNF), tem a opção de um embarque direto para qualquer lugar do mundo, a partir de suas cidades. Sem escalas no Nordeste, Recife/ PE (REC) Natal/RN (NAT) ou Fortaleza/CE (FTZ). Um trem ligando as principais capitais  do Sudeste seria de grande importância para as companhias aéreas. E uma ponte aérea dura menos que uma hora, Demora alguns minutos, pouco mais que meia hora com procedimentos de pouso e decolagem..


Natal continua perdida e esquecida no tempo. Já foi ocupada por índios e portugueses; holandeses e americanos (EUA e Europa). Ocupada primeiro com navegações marítimas capitaneadas por uma tripulação. Depois com a navegação aérea também capitaneadas por tripulações. Tentou ser uma capital espacial e perdeu espaço. Tentou ser acolhedora de passageiros em cruzeiros marítimos. Construíram uma ponte muito baixa, afetando o calado para grandes embarcações. E até teve um secretário de turismo maluco, dizendo que usaria lanchas para desembarques dos navios fundeados.


E a ideia do mundo é convencer não só o RN; não só o Nordeste, mas o Brasil de que é possível sobreviver de sal, turismo e vento. A tecnologia de ponta no transporte aéreo, é possível ver sobre as cabeças, deixando um rastro no céu. Passageiros e tripulação podem até estar acenando para quem está com o pescoço retesado. Aqueles que ainda aguardam a chegada de um HUB.


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Em 16/01/2017
Entre Natal e Parnamirim

SBNT/NAT

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